Pular para o conteúdo principal

Você já teve uma relação tóxica?

Relacionamentos tendem a nos transbordar, nos preencher, nos completar, nos levar a plenitude, tendem a serem as melhores experiências que poderemos experimentar, deixando claro que não estamos generalizando e nem nos referindo a namoros, estamos falando em relacionamentos em geral, amizades, namoros, relações abertas, relações de trabalho, entre outros envolvimentos afetivos que a vida nos apresenta. 
Mas, nem tudo na vida são flores, podemos apostar até as coisas que não temos que você já passou pela experiência de ter um relacionamento onde apenas seu parceiro tem o direito de se machucar, ou de se sentir ferido e ofendido por algo que você fala, se você nunca passou por isso, parabéns, você não imagina a sorte que tem, mas para você que já passou por isso, e sentiu na pele como funciona, bem vindo ao clube.
Provavelmente deve haver um nome pra esse tipo de relacionamento, mas nós só conseguimos pensar em um: relacionamentos egoístas. Como já foi dito, a probabilidade de você já ter passado por algo assim é enorme, e você já deve ter sofrido muito por isso, pois esse tipo de relacionamento nos machuca bastante, talvez mais do que alguns outros, talvez não, não somos as melhores pessoas para julgar isto.
Mas afinal, o que é o bendito relacionamento egoísta? Bem, vamos a isso então, um relacionamento egoísta é aquele em que, o parceiro (a), se sente no direito de excluir seus sentimentos, diminuí-los, fazer com que só o que ele sente ou passa seja doloroso, é como se só ele sentisse algo com as suas palavras, mas você, você não, você não sente nada, ele pode falar o quiser que seus sentimentos continuam intactos, sem nenhum abalo. 
Esses relacionamentos tendem a serem os mais perfeitos no começo, tudo são rosas, somos mimados, tratados com carinho, com todo o amor do mundo, até o dia em que surgem assuntos polêmicos, ex namorados, pessoas com quem ficamos, pessoas com quem nos damos bem, e quase sempre começa com um pequeno ciúme, que já não é um bom indício, mas tudo bem, eles fazem isso porque nos amam, é o que pensamos. 
E então o ciúme vira algo maior e as brigas provocadas começam, cada vez mais frequentes, e o detalhe mais importante disso tudo que em hipótese alguma podemos esquecer, é que nesse estágio começam as verdades a serem lançadas duramente sobre nós, fazendo-nos sentirmos culpados por coisas que fizemos há certo tempo e que hoje sabemos que não voltariam a acontecer, mas tudo bem, nós sabemos que a culpa é nossa, pensamos.
E mais uma vez somos surpreendidos pelo mesmo assunto, só que dessa vez de uma forma radical, e então resolvemos não mais nos calarmos, ou pensarmos que somos culpados e expomos nossos sentimentos mais profundos sobre o que nos é dito, e então a primeira briga mais séria aparece, coisas pesadas são ditas, e então pela primeira vez, nos damos o direito e sentir e de não calar, e então vem a crise.
Pessoas que se falavam toda a hora, de repente param, como se não fosse nada, e por quê? Porque o parceiro não reconhece que você também tem sentimentos, e não apenas os dele importam, mas os seus também, e é nessa fase que a maioria dos relacionamentos se desfaz, pois durante esse tempo de afastamento, digerimos tudo o que nos foi dito, nos permitimos sofrer e sentir profundamente, e nesse momentodescobrimos a nossa importância.
Sim, descobrimos o quanto importamos na vida do outro, pois geralmente quem vai atrás após as brigas, somos nós, e dessa vez resolvemos deixar e ver o que aconteceria, e não, não recebemos a tão esperada mensagem, e isso nos desespera, nos machuca e nos entristece, pensamos se realmente deveríamos esperar ou se podíamos apenas perguntar se as coisas estão indo bem, e enquanto decidimos nos vemos jogados em uma cama, escrevendo textos ao som de músicas românticas, como Photograph de Ed Sheeran. 
Vendo esse cenário todo começamos a nos perguntar: realmente vale a pena manter um relacionamento que nos faz isso? Mas a resposta nunca vem, pois amamos tanto aquele ser humano, que não conseguimos simplesmente deixá-lo, e só essa atitude, já é egoísmo, egoísmo conosco, com a nossa saúde mental, nem sempre é fácil resolver dilemas como esse, amor machuca as vezes, mas não se deixe levar por algo que pode te destruir. 
Então, pra finalizar vai um conselho, para aqueles que se sentem ignorados por seus parceiros, não se rebaixem, vocês sãomaravilhosas (os), merecem mais do que isso, merecem o mundo, e sobretudomerecem um amor que lhes entenda e leve seus sentimentos a serio, não alguém que os ignore, como se fossem nada, e para você que ignora os sentimentos de quem te ama, pare enquanto é tempo, pois quando o seu amor finalmente enxergar o quão grande e merecedor de afeto e compreensão ele é, você com certeza vai sofrer, e o seu amor vai partir e nunca mais retornar, cuidem das pessoas que lhes amam, as tratem bem, preocupem-se com elas, mimem, elogiem, mostrem sempre o amor que vocês sentem, pois sentir-se ignorado é uma das piores sensações em uma relação.








Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Síndrome de Regina George

Síndrome de Regina George    "Sinto muito que as pessoas tenham inveja de mim, mas não posso evitar ser popular." (GEORGE. Regina. Meninas Malvadas. 2010) Bom, o título deste texto já diz muita coisa, né?! Quem assistiu “Mean Girls”, irá captar melhor o objetivo deste texto. Neste filme, uma das principais personagens se chamava Regina George, uma menina fria, calculista e que estava sempre pronta a acabar com a reputação alheia. A “Abelha rainha”, como muitos a chamavam. Mas meu objetivo não é falar sobre o filme, nem mesmo sobre a Regina (diretamente), mas sim sobre sua personalidade e como isso está evidente em nossas vidas. Hoje em dia há um certa “Síndrome de Regina George”, onde as pessoas fazem qualquer coisa para sentir-se melhor, inclusive arruinar a reputação de outras pessoas ao seu redor. Há uma necessidade de “pisar” nas pessoas para que assim possam aumentar sua popularidade. E não pense que isso é algo de adolescente, não! Adolescentes, adultos, nã

AKAI-ITO

  Oi, Um dia conversando com um amigo começamos a falar sobre, sentimentos e relacionamentos, foi quando ele me contou a história dele. A história de duas pessoas que foram criadas juntas (amigos de infância) e por uma briga de criança se afastaram por anos. Acontece que em uma festa, em um "role", uma saída eles se reencontraram sem saber que eram os amigos de infância que brincavam sempre. Sim, ficaram, e ficaram, e então brigaram e la se vai mais meses sem se falar, até que voltaram a ficar novamente e mais uma vez brigaram,.... Isso me lembrou uma lenda chinesa chamada Aka Ito, ou fio vermelho do destino, ela conta que as pessoas nascem com um fio vermelho conectado a sua "alma gêmea". Esse fio nunca se parte, ele pode enredar e esticar infinitamente, dizem que quanto mais as pessoas se afastam uma da outra elas se tornam infelizes, e vice versa quanto mais próximos mais felizes, e não importa com quem fiquem ou onde e com quem estejam elas estão predest