O Mínimo Para Viver
Escrito e dirigido por Marti Noxon (Grey's Anatomy, UnREAL), o filme o Mínimo para viver trouxe uma forte crítica a distúrbios alimentares, questões como padrões de beleza, depressão e até preconceitos.
Através da brilhante atuação de Lily Collins, que interpreta uma jovem que esta lidando com um problema que afeta muitos outros no mundo: a anorexia, leva seus dias sem nenhum tipo de esperança de ter uma vida saudável, até que encontra um médico nada ortodoxo, interpretado por Keanu Reeves (Neo em Matrix), que a faz enfrentar seu problema "de frente". De uma forma bem simples "curta e grossa" de se falar ele explica como ela irá ser tratada, quais os seus procedimentos, e em nenhum momento esconde dela o fato dela estar doente e se autodestruindo.
Mas, sem muitos spoilers, e com uma descrição que é quase a que se acha em qualquer sinopse do filme, vamos ao "X" da questão, a crítica que o filme faz, além de brilhante é a mais certa possível. Em inúmeras cenas no decorrer da trama percebe-se o apelo aos padrões de beleza que hoje nos impomos a seguir, diversas vezes a atriz checa seu braço pra ver se engordou, fechando seus dedos em volta do bíceps.
Muitas vezes no filme a personagem faz repetidos abdominais para perder a gordura ingerida, ou corre ao invés de caminhar. A trama também mostra os diversos problemas biológicos que acontecem, como a criação excessiva de pelos para manter o corpo aquecido, tonturas, desmaios ou até implicações a morte.
Ter uma vida saudável, recorrer a exercícios físicos para o bem estar ou se sentir bem consigo mesmo, é uma coisa, agora manter um ritmo que pode te levar a morte, não comer ou regurgitar o que come só pra perder gorduras é uma doença, uma doença séria que muitos jovens e adultos passam.
Segue abaixo algumas imagens do filme
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